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JANOT QUER PRENDER LULA NA ZELOTES

Publicado em: 05/2/2016

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Esse delegado Marlon Cajado vai longe

O Ministério Público Federal (MPF) manifestou-se hoje (5) contra o trancamento do segundo inquérito da Operação Zelotes, que foi pedido pela defesa de réus na investigação.

Em documento entregue à Justiça Federal, o MPF alega que o segundo inquérito tem o objetivo de aprofundar as investigações já iniciadas. O segundo inquérito, diz o MPF, tem “proximidade, continuidade até, mas não repetição” em relação ao primeiro.

Advogados de réus argumentam que a segunda investigação da Polícia Federal (PF) seria um “inquérito paralelo”. “Nós tomamos ciência de que o próprio delegado instaurou um novo inquérito, sobre os mesmos fatos, para investigar não só outras pessoas, mas as mesmas pessoas que foram denunciadas. Não é possível que tenhamos uma investigação andando em paralelo ao processo-crime”, disse à Agência Brasil o advogado Roberto Podval, que defende dois réus da Zelotes.

Ontem (3) o delegado da PF Marlon Cajado, responsável pelas investigações da Zelotes, enviou ofício à Justiça Federal informando que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e quatro ex-ministros de Estado estão sendo investigados no segundo inquérito. No ofício, Cajado diz que Lula e os outros citados são investigados por suposta participação no esquema.

Segundo o delegado, apura-se também se integrantes da organização criminosa usaram o nome das autoridades indevidamente e se houve participação deles no esquema. “[O segundo inquérito] tenta alcançar a verdade real sobre os fatos apurados, isto é, se outros servidores públicos foram de fato corrompidos e estariam associados a essa organização criminosa, ou se estariam ‘vendendo fumaça’ vitimando-os e praticando o tráfico de influência com relação aos mesmos [o ex-presidente e o ex-ministro]”, diz trecho do ofício.

Além do ex-presidente, a PF está investigando os ex-ministros Nelson Machado (Planejamento e Previdência), Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência da República), Miguel Jorge (Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior) e Erenice Guerra (Casa Civil da Presidência da República) e o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dyogo Henrique Oliveira.

(…)

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