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Dirceu dirá que indicação de Duque para Petrobras partiu do PT de São Paulo

Publicado em: 27/1/2016
Dirceu dirá que indicação de Duque para Petrobras partiu do PT de São Paulo

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / ABr
O ex-ministro José Dirceu decidiu se defender das acusações na Operação Lava Jato atribuindo a indicação de Renato Duque à Petrobras ao diretório do PT em São Paulo. A declaração será dada ao juiz Sergio Moro em audiência marcada para esta sexta-feira (29). Segundo publicação de O Globo, quem teria articulado o nome de Duque à diretoria de Serviços da estatal seria Silvio Pereira, então secretário-geral do partido. Em depoimento à Justiça, o lobista Fernando Moura disse que o ministro foi chamado na reunião onde foram decididos os nomes que comandariam a Petrobras para um desempate entre Duque e Irani Varella – este último já era diretor da pasta no governo FHC. O advogado de Dirceu, Odel Antun, afirmou que há contradições nos depoimentos de alguns delatores e que a estratégia da defesa é ressaltar o de Fernando Moura, que, segundo ele, “mostra claramente que Dirceu não participou da indicação”. Questionado se Dirceu está disposto a denunciar outros nomes do partido, o advogado de Dirceu negou. “Ele não vai denunciar ninguém. Vai se defender. O que pode acontecer é surgir um nome. O Milton Pascowitch mentiu. Ele usava o nome do Zé (José Dirceu). Quem estava com milhões e teve de devolver foi ele. Com o Zé não foi encontrado dinheiro nenhum. Se o Dirceu não tinha dinheiro, onde está o dinheiro que dizem que foi para ele? Ele prestou serviços de consultoria e recebeu. O resto foi ajuda dada pelo Milton, que nunca falou que era dinheiro de propina”, declarou. A defesa de Dirceu disse ainda que não há nada de “bombástico” para apresentar à Justiça e que não há qualquer ideia de delação por parte do ex-ministro. O presidente do diretório estadual do PT em São Paulo na época, Paulo Frateschi, nega ter participado da escolha de Duque. “Nem conheço o Duque, nunca vi. Não fui eu, não partcicipei de nada disso. Tinha Alguns cargos que eram do governo federal em São Paulo. Nós fazíamos sugestões para esses cargos. Nunca passou por lá nada disso [de indicação para a Petrobras]. Nossa direção tem certeza que não [indicou], mas tem o Senado, a Cãmara”, explicou Frateschi.

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